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Posto de saúde faz placar com contagem de pacientes que faltaram a consultas

Deni Zolin

Foto: Reprodução

No posto de saúde do bairro Itararé, em Santa Maria, um cartaz com um placar traz um recado inusitado aos pacientes, alertando que 124 pessoas faltaram às consultas no mês passado, tirando vaga de quem realmente precisa. Esse tipo de iniciativa é interessante para mostrar à população e conscientizá-la de que ela também precisa colaborar para que os serviços públicos sejam mais eficientes e possam atender mais pessoas. O cartaz foi publicado no Facebook do posto.

Claro que será impossível zerar esse número, pois sempre haverá casos em que as pessoas têm imprevistos de última hora. Porém, pela quantidade elevada de faltas, é viável, sim, reduzi-las. Essa ideia poderia ser adotada também em outros postos. Mas é preciso que isso seja uma via de mão dupla, pois nem sempre os pacientes vão aos postos e encontram os médicos, que também podem faltar, às vezes.

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Nos Pronto-Atendimentos, como o do Patronato, onde era para ter dois plantonistas, muitas vezes só há um para atender urgências e emergências, deixando os casos menos urgentes esperando por horas para serem atendidos. Daí, os especialistas em saúde vêm com o discurso de que, se não é grave, a pessoa pode esperar ou deve procurar um posto de saúde comum. Porém, se a pessoa está com febre ou com dor à noite, não existe posto de saúde aberto. Nesse caso, ela vai ficar sofrendo até o dia seguinte? Como saída desesperada, precisa esperar por horas para ser atendida num PA, pois falta estrutura adequada.

Na teoria, é fácil dizer para procurar as unidades básicas de saúde, mas na prática, a realidade ainda é longe da ideal. E não só em Santa Maria, isso ocorre em todo o país. Até mesmo nos planos de saúde privados os pacientes menos graves estão sendo obrigados a ter de esperar horas para receber atendimento em PAs. Tecnicamente, é correto passar casos mais graves na frente. Mas deveria haver mais médicos para dar conta da demanda e evitar longas esperas.

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